Cultura não é adereço - memórias do Caderno B
Entrevista Norma Couri Por: Belisa Ribeiro
Ela foi muito mais do que uma das “meninas do B”, como eram chamadas as jornalistas do segundo caderno que respirava Cultura e abrigava (às vezes no sentido literal, contra as garras da Ditadura Militar) grandes nomes da intelectualidade brasileira entre seu corpo de copydesks e colunistas. Norma Couri tinha e mantém a garra da repórter que investiga, dá furo, quer mudar e muda o mundo.
Neste trecho da entrevista que me deu para o projeto Jornal do Brasil – História e Memória, Norma relembra algumas de suas notáveis reportagens e a importância do “B”. Sua fala não deixa de ter farpas certeiras contra o empobrecimento do jornalismo atual. Mas as lembranças são bem humoradas e deliciosas porque demonstram a vitória de uma maneira especial de se fazer jornalismo: com profissionalismo, talento, ousadia, espírito de equipe, liberdade e coragem. A maneira que tornou o JB um veículo inesquecível. Bem assim, à maneira de Norma Couri.
Veja o vídeo e leia as matérias citadas clicando nos links abaixo:
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Vera Perfeito
Amiga querida, eu me formei naquela turma de onde o querido Dines saiu preso. E vc não desistiu. Fez muito bem porque se tornou uma grande jornalista. Beijo
Marco Antonio Manhães Rodrigues
Caderno B dá saudades! Que jornal era o JB!
Edigarde Rodrigues
Quando eu pegava o JB era uma das coisas que eu via primeiro o Caderno B, saudade não tem idade, beijos Belisa Ribeiro.
Sonia Fraga
Era meu caderno predileto!
Daniel Filho
Nunca o governo aqui deu importância no Brasil. Nunca perceberam que a identidade de um país se vê na cultura.
evandro teixeira
Falar da Norma Couri? rsrsrsrs, falar da Norminha, é falar de uma época de Ouro do jornalismo Brasileiro, é falar de uma menina e, companheira de grandes reportagens no velho-saudoso JB!!!
Yacy Nunes
Norma é um dos melhores textos do jornalismo brasileiro. Parabéns.